Sérgio Lopes Sakabatō, the reversed blog!

To fork or not to fork....08 Feb 2010

E essa é a questão, quando é que a decisão de criar um fork de um projecto, em oposição à junção de esforços, beneficia os utilizadores? Quando é que um fork oferece alternativa e não destrói o projecto original?

Recentemente voltei a abordar o projecto ProjectPier para, além de colaborar com as traduções, juntar os meus esforços aos esforços da equipa de programação do projecto para que o mesmo visse algum desenvolvimento. No entanto, após alguns dias de tentativas, as respostas dos programadores do equipa base são nulas.

Da mailing list não há resposta, no fórum de discussão do site, apenas um programador respondeu, e um que não tem força para sozinho aceitar ou rejeitar as minhas ideias e ajuda, o que se vê no sistema de gestão de bugs é uma lista com meses a anos de idade, onde estão publicados patches que já não podem ser usados por serem demasiado velhos, e pedidos de funcionalidades novas sem qualquer resposta. No repositório, o último commit tem 7 meses de idade!

Posto isto, e vendo o esforço de criar um gestor de tarefas, que seja útil e não apenas uma amálgama de funcionalidades que ninguém usa ou que são tão difíceis que nem valem o esforço, ser deitado por terra, coloca-se a questão, será que não seria melhor pegar no código, fazer um fork do projecto e iniciar um novo?

O projecto ProjectPier teve como base o antigo activeCollab, numa versão que permitia alguma liberdade, actualmente a licença adoptada é pelo activeCollab é uma licença proprietária, a do ProjectPier uma licença para software livre, a AGPL, o que permitirá facilmente pegar no código e tentar manter o projecto, mas, será que é vantajoso para o projecto e para a comunidade?

É possível que deste texto surja um novo projecto, com nome português, que venha ajudar a comunidade, e daí talvez não :-D